Crítica Atômica - Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio
Postado por Madureira
| 6 de mai. de 2011
Tags:
operação rio,
velozes,
velozes cinco,
velozes e furiosos,
vin diesel
Olá meus amigos, hoje venho com a crítica de Velozes e Furiosos 5 (Fast Five, 2011), tenho apenas duas palavras que definem esse filme MUITO FODA!!!. Não é foda apenas no sentido de história e ação, é foda por causa do conjunto completo, temos o motor de Justin Lin (Diretor) o chassi de Chris Morgan (Roteiro) a funilaria completa (Os Atores) e mais o óxido nitroso o famoso Nitro (Vin Diesel) e mais o Turbo (Dwayne "The Rock" Johnson) essa mistura completa dá o carrão turbinado (Não mais tunado) de Velozes Cinco.
O Brasil tá mesmo bem na "fita" lá fora pra Gringada ver. Olimpíada, Copa, presidente Obama e agora até Vin Diesel e companhia resolveram passear por aqui. Ou quase. Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio, afinal, de Rio de Janeiro tem uns 20%. Talvez até demais. Rodado em Porto Rico, país caribenho que, como o nosso, tem vegetação quase que identica, rostos bonitos, belas locações e o apreço pelo guaravita e o mate leão, a equipe do filme só veio por aqui para algumas tomadas rápidas, filmagens aéreas, fotos de divulgação, ver os pontos principais, "estudar o terreno" e um colossal evento de imprensa, que reuniu jornalistas, executivos e artistas durante quase uma semana.
Usar cidades de dublê não é novidade. É tudo uma questão de estrutura (mão de obra barata, tem o lance de fechar ruas, muitas instalações boas, a baixa burocracia, os baixos impostos...) e a "magia do cinema" acontece como um passe de mágica. Feche o ângulo, use algumas imagens de cobertura reais aqui e ali (não disse que eles queriam estudar o território) e complete cenários na pós-produção onde for possível. O que não muda, porém, que essa trucagem só funciona direito para quem não conhece o lugar real (Ou seja muito alienado em relação ao Rio de Janeiro). Para os locais, ver as simulações de cenário - e, pior, da cultura - representados nas telas sob a visão de estrangeiros pode ser inadvertidamente cômico. Mas as coisas boas são que eles meio que mudam essa cultura mas jogam um pouco a mais na tela como as músicas do filme que incluem funks meio que montados e músicas reais do Marcelo D2(É sério eu não to de sacanagem...) e tipo as cenas na favela. Enquanto o público dos EUA vibra com a exótica locação tropical, aos brasileiros resta relaxar e desfrutar da película enquanto comemora que nenhum carioca foi ferido durante as filmagens (Eram todos porto riquenhos, hauhshahsuhasuhsauh), por que afinal na sala escura nada disso importa mais a não ser o filme na tela.
A franquia deixa de lado a cultura do "carro tunado e garotas gostosas" dos primeiros filmes em direção ao gênero de ação mais convencional, com estrutura de filme de assalto. Para quem não se importa com tuning e corridas, a franquia começa a ficar interessante e a história bem mais reformulada. A ação é cada vez mais exagerada (as sequências de abertura e encerramento são absolutamente insanas e sem qualquer apego às leis da física, como já dizia a Tia Leleca) e o roteiro, mais livre, ignora bobagens como coerência, (Pra quê coerencia cara...) onde diabos a Equipe Toretto consegue seus equipamentos de ponta se estão falidos e escondidos? Explicar pra quê? O que importa é que Dominic Toretto (Vin Diesel) deixou de ser um valentão criminoso para tornar-se um Poderoso Chefão dos carros turbinados.
Na trama, Brian (Paul Walker) e Mia (Jordana Brewster) ajudam a tirar Dom da cadeia. Para despistar as autoridades, o trio se separa, reunindo-se meses depois no Rio de Janeiro, onde surge a oportunidade de um golpe definitivo que pode garantir a boa vida da família para sempre. Os problemas, porém, acumulam-se. O agente Luke Hobbs (The Rock, montanhoso) também aterrissa na cidade. Sua missão é capturar Dom - que ao mesmo tempo vira alvo do maior criminoso do Rio de Janeiro (vivido pelo português Joaquim de Almeida) e seu exército, formado pela corrupta força policial carioca (No estilo Tropa de Elite de ser, a corrupção sempre na polícia).
A solução, então, é reunir todos os antigos comparsas dos Toretto. E tome um "quem é faz o quê" da série. Chris “Ludacris” Bridges, Tyrese Gibson, Matt Schulze, Sung Kang, Gal Gadot, Elsa Pataky, Don Omar e Tego Calderon... todo mundo retorna para o quarto filme, com seus personagens prontos para o golpe do século.
Justin Lin é inteligente nessa busca por novidade além das fronteiras do gênero restritivo da série, chega a ir muito além, com o selo de melhor da série (Até agora... HaHaHa). O humor (mais improvisado que o roteirizado) funciona, assim como a carga de adrenalina das corridas desejada. O aguardado (e fodástico) confronto muscular entre Diesel e Rock não poderia ser melhor, sempre um tentando detonar o outro e no final(Bem vejam o filme...), e a história, ainda que cheia de "Pegadinhas do Malandro" narrativas, cenas grosseiras aos olhos dos brasileiros, como a do Vin Diesel Falando :"Esso aqui é o Brazil!!!" e diálogos curtos, declamados com generalizada canastrice pelo elenco, surpreendentemente funciona, já que não esconde em momento algum seu objetivo principal, que é "colar no público" todas as cenas definidoras de gênero, no caso o da ação. Honestidade é a alma do negócio e desse negócio Velozes Cinco não deixa a desejar, desde paisagem a funk montagem e a carros, ação, mulheres, mais carros, familia (Poderoso Chefão) e a volta dos personagens da série assim como Vince do primeiro filme que aparece boa parte e tem seu final(bem vejam o filme...), assaltos, mais ação, carros, cofres, traficante falso, carros, policia, carros e a Brasileirada do filme não deixam a desejar Veloz Cinco leva 9.0 com louvor e que venha o Velozes Seis (Ops foi malz!).
OBS: Uma dica preciosa, quando o filme acaba e passa aquelas cenas dos carrinhos correndo e tal, FIQUEM!!!, SENTEM O RABO NA CADEIRA E ESPERE A CENA PÓS-CRÉDITOS, vai valer a pena e com participações especiais hein (Mais que especiais!!!) então esperam até os carrinhos passarem! Hehehe. Até ó próximo Crítica Atômica Galera.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário
Escreva seu comentario sobre esse post